Manifestantes são expulsos da frente de embaixada dos EUA no Líbano
Diplomatas brasileiros que acompanharam ao vivo, na GloboNews, o protesto e os confrontos em frente à embaixada dos Estados Unidos no Líbano afirmam que há preocupação de que cenas como essa se repitam.
Mais cedo, manifestantes palestinos protestaram em frente à embaixada americana em Beirute – já havia alerta da própria embaixada de que isso poderia ocorrer.
Os atos, com enfrentamento entre participantes e as forças de segurança libanesas, foram motivados pela explosão que atingiu o hospital Ahli Arab, em Gaza, e também em protesto à ida do presidente Joe Biden a Israel, país que é acusado mas nega ser o autor do ataque.
Diplomatas brasileiros acompanharam o confronto e relataram que esse era um receio. Para eles, no cenário a partir de agora, cenas como essas podem se repetir. "Risco latente de escalada em várias frentes, inclusive nessa, de protestos de rua", disseram.
Esse tipo de manifestação com confronto é uma das frentes que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, acompanha de perto e com muita atenção.
Especialistas afirmam que escalar a tensão interessa aos terroristas. Segundo essas fontes, causar um pavor mundial e espalhado era exatamente o que o Hamas queria quando fez os atentados do dia 7 de outubro contra Israel.
Vários países da Europa e os EUA estão em alerta máximo contra atentados.
